Uma plebeia, órfã, perdida numa grande cidade fria.
Ainda muito nova, e por ser nova, confunde a falta de experiência com fragilidade, e por ser nova é difícil acreditar que já tenha passado por tudo o que passou. Ela é forte, talvez ainda nem saiba o quanto.
Traz em si todos os talentos que eu gostaria de ter . A invejo e admiro por isso, e ainda sim, nota apenas os que não tem.
Ela é tudo o que quero ser quando crescer, ela é menina, é menino, é homem, é delicada, é agressiva, é complexa, escreve, pinta, dança como se ninguém estivesse olhando, toca e pensa. Ela é GRANDE!
Se veste de gratidão e amor para receber seus amigos, os recebe em seu coração que é maior do que um cômodo inteiro, e ali os ama.
E assim, vestida com seu manto de amor e gratidão, já não é mais plebeia, é nobre. Grande, grata e nobre como uma espécie de Anastásia Romanov dos desajustados.
Minha Anastásia dos desajustados.
UM COMENTÁRIO POR ANASTÁSIA.
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